Bolsistas em conservação marinha de 2023 da Pew pretendem avançar na ciência e conservação dos oceanos

Os projetos abordarão inovações tecnológicas, apoio a iniciativas organizadas por indígenas, envolvimento comunitário e muito mais

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Bolsistas em conservação marinha de 2023 da Pew pretendem avançar na ciência e conservação dos oceanos
Mergulhador nada em uma caverna subaquática iluminada pelo sol. O Programa de Bolsistas da Pew em Conservação Marinha anunciou recentemente os vencedores de 2023. Sete bolsistas desenvolverão projetos inovadores para melhorar a saúde dos oceanos.
Charlie Jung Getty Images

Em seu Programa de Bolsistas em Conservação Marinha, a Pew Charitable Trusts apoia uma comunidade de especialistas que trabalha para resolver alguns dos problemas mais urgentes e complexos que ameaçam os oceanos. Temos o orgulho de anunciar o grupo de bolsistas em conservação marinha de 2023. Ao longo de três anos, sete pessoas de seis países trabalharão em projetos para buscar evidências e produzir ferramentas que possam fomentar a conservação marinha em todo o mundo.

A cada ano, recebemos um novo grupo de especialistas na comunidade de bolsistas da Pew, junto com novas linhas de pesquisa e um impacto geográfico cada vez maior. Veja como os bolsistas de 2023 da Pew ampliarão o conhecimento humano sobre os oceanos e o nosso entendimento de como conservá-los com maior eficiência. 

Iniciativas organizadas por indígenas

Os integrantes do grupo de bolsistas deste ano trabalharão para tornar os esforços de gestão e conservação marinha mais inclusivos, para que reflitam as comunidades costeiras nessas regiões. Por exemplo, Emma Lee é uma aborígene da Tasmânia com uma bolsa de pesquisa professoral na Federation University Australia. Ela trabalhará junto a comunidades aborígenes, instituições de pesquisa e outras organizações para construir uma estrutura que possa incorporar o conhecimento e as práticas indígenas nos esforços de pesquisa e conservação da Tasmânia.

Na região do Noroeste Pacífico dos EUA, o professor associado da Western Washington University Marco Hatch ajudará a criar uma rede colaborativa de cientistas e membros de comunidades indígenas para viabilizar parcerias de pesquisa equitativas e a restauração de "jardins marítimos" ancestrais liderada por indígenas. Em uma técnica datada de 3500 anos atrás, comunidades aterravam áreas entremarés para praticar a maricultura, ampliando hábitats adequados ao cultivo de amêijoas e outras espécies para obtenção de alimentos.

Envolvimento comunitário

Outros bolsistas desenvolverão projetos para engajar membros da comunidade no planejamento e nas decisões referentes à conservação marinha. Leandra Gonçalves, professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo, investigará fatores que possam fortalecer a conservação marinha envolvendo comunidades próximas à Rede de Áreas Marinhas Protegidas do Estado de São Paulo, que está situada em uma área altamente populosa no Brasil.

Ifesinachi Okafor-Yarwood, professora da Universidade de St. Andrews na Escócia, examinará como o encerramento de atividades pesqueiras em Gana está afetando as comunidades próximas. Ela também pesquisará práticas de gestão pesqueira inspiradas no conhecimento ecológico local e embasará o desenvolvimento de estratégias de conservação mais sustentáveis e apropriadas para a região.

Stan Shea, diretor do programa de conservação marinha na BLOOM Association Hong Kong, organização de conservação marinha, e na ADM Capital Foundation, organização filantrópica com foco ambiental, realizará a primeira análise aprofundada de dados coletados ao longo de uma década por cientistas-mergulhadores amadores em Hong Kong para produzir insights sobre a condição e as necessidades de conservação das diversificadas populações de peixes recifais da região.

Inovações tecnológicas

Aproveitar os avanços tecnológicos para estudar a vida marinha é um foco contínuo dos bolsistas da Pew. Juan Patino-Martinez, coordenador científico da Fundação Maio Biodiversidade, uma organização sem fins lucrativos em Cabo Verde, planeja desenvolver novos dispositivos de rastreamento de baixo custo para monitorar e embasar os esforços de proteção de animais marinhos com alta mobilidade, como tartarugas e baleias. Juan usará as novas ferramentas para estudar os comportamentos e hábitats das tartarugas marinhas nas regiões de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, na costa oeste da África. 

Este ano, o programa de conservação marinha da Pew formou parceria com o Programa de Bolsistas da Pew em Ciências Biomédicas para aplicar as técnicas e tecnologias mais utilizadas nas ciências biomédicas com o intuito de ampliar a conservação marinha. O primeiro ganhador da bolsa é Phillip Cleves, pesquisador do Carnegie Institution for Science e da Universidade John Hopkins em Baltimore. Phillip usará os mais avançados métodos de edição genética para estudar os fatores genéticos que controlam a relação simbiótica entre determinadas algas e corais que formam os recifes, bem como os mecanismos que protegem contra o branqueamento dos corais.

Sobre o programa

O Programa de Bolsistas da Pew em Conservação Marinha oferece bolsas de US$ 150.000 para cientistas em meio de carreira e outros especialistas investirem ao longo de três anos em projetos de pesquisa voltados à conservação marinha. Os bolsistas foram selecionados por um comitê internacional de especialistas em ciências marinhas após um rigoroso processo de indicações e análises. Desde o início do programa, a Pew já premiou 202 bolsistas em conservação marinha de 42 países.

Clique aqui para saber mais sobre os bolsistas de 2023 e seus projetos.

Rebecca Goldburg é diretora dos programas de ciências ambientais da Pew Charitable Trusts, e Nathan Fedrizzi é um importante colaborador do Programa de Bolsistas da Pew em Conservação Marinha.

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Perguntas frequentes sobre o Programa de Bolsas Pew para a América Latina

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O Programa de Bolsas de Ciências Biomédicas Pew para a América Latina financia o pós-doutorado de cientistas em instituições de ponta nos Estados Unidos. Através do programa, a Pew Charitable Trusts já ajudou mais de 200 jovens pesquisadores de destaque, fortalecendo a comunidade científica global. Bolsistas que concluírem os dois anos do programa e voltarem à América Latina recebem uma doação para abrir seu próprio laboratório. De cada 10 participantes, 7 aproveitam esse incentivo e estão trabalhando com desafios regionais e globais em todo o continente.

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